Teores de ferro, fósforo e potássio na Moqueca Capixaba e sua viabilidade na dieta de doentes renais crônicos
DOI:
https://doi.org/10.62827/nb.v22i6.wg65Palavras-chave:
alimentação regional; composição de alimentos; doença renal crônica; ciências da nutrição.Resumo
Introdução: A Moqueca Capixaba (MC) é patrimônio gastronômico e cultural do Espírito Santo, mas sua inclusão na dieta de doentes renais crônicos (DRC) requer considerações quando há necessidade de restrições alimentares, tendo em vista a ausência de estudos quantitativos de micronutrientes. Objetivo: Avaliar o teor de ferro (Fe), fósforo (P) e potássio (K) na MC e fornecer informações essenciais para a adequação precisa da dieta de pacientes DRC, com a inclusão ou exclusão da preparação. Métodos: Estudo experimental quantitativo, empregando análise de composição química por espectrometria de emissão óptica por plasma acoplado individualmente para quantificar os minerais Fe, P e K em diferentes preparações da MC. Resultados: O tipo de panela utilizada, isoladamente, não afetou as concentrações de K e Fe, mas influenciou as concentrações de P. O tipo de peixe utilizado teve um impacto em todos os elementos estudados. Há uma interação significativa entre o tipo de panela e o tipo de peixe na concentração desses elementos. Conclusão: Recomenda-se que o consumo da MC seja individualizado, devido ao seu elevado teor de fósforo. Não há contraindicações de consumo relacionadas ao consumo de ferro ou potássio com base nesta análise, no entanto, sugerimos que novos estudos explorem mais a fundo os aspectos nutricionais da MC.
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