Uso de fitoterápicos no tratamento de esteatose hepática não alcoólica
DOI:
https://doi.org/10.62827/nb.v23i1.3004Palabras clave:
Esteatose hepática; fitoterapia; plantas medicinais; fígado gorduroso.Resumen
Introdução: A fitoterapia pode auxiliar no tratamento da esteatose hepática não alcoólica. Alguns princípios ativos presentes em plantas medicinais podem atuar diretamente nos hepatócitos, proporcionando efeitos benéficos quando utilizados corretamente. Porém, é importante destacar que o uso de fitoterápicos deve ser feito com cautela e com orientação de profissionais capacitados, pois muitas plantas podem ter efeitos colaterais e interagir com medicamentos. Objetivo: Avaliou-se o uso de fitoterápicos no tratamento da esteatose hepática não alcoólica em frequentadores de um estabelecimento de produtos naturais. Métodos: Estudo transversal com 17 indivíduos. Resultados: A maioria 70,6% (n=12) mulheres com idade média de 51 anos (± 5,14). Prática de atividade física, especialmente caminhada e musculação, era comum entre os participantes. Os fitoterápicos eram utilizados por 58,8% (n=10), os mais usados, o cardo mariano/silimarina e a alcachofra. Os principais motivos para uso foram a ausência de efeitos colaterais, indicação médica e percepção de efeitos benéficos. Os fatores de risco apresentados pelos participantes foram o estado nutricional associado à obesidade grau I, índice de massa corporal médio de 31,58 kg/m². O consumo de frituras e açúcares foi analisado, revelando que a maioria consumia frituras de 1 a 3 vezes por semana e considerava o consumo de açúcares baixo. Conclusão: Conclui-se que o uso de fitoterápicos, principalmente o cardo mariano, foi percebido como uma opção terapêutica positiva. Esses resultados ressaltam a importância dos tratamentos naturais, do acompanhamento nutricional para adoção de hábitos alimentares saudáveis e da conscientização sobre o estado nutricional no tratamento da esteatose hepática não alcoólica.
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