Sintomas gastrointestinais, consumo alimentar e desidratação em atletas: uma avaliação durante prática de corrida
DOI:
https://doi.org/10.62827/nb.v24i2.3062Palavras-chave:
Treino Aeróbico; Desidratação; Ingestão de Alimentos; Sinais e Sintomas Digestórios.Resumo
Introdução: A corrida é reconhecida por seus benefícios à saúde física e mental. Entretanto, podem surgir complicações, como sintomas gastrointestinais, desidratação e inadequações alimentares. Objetivo: Analisou-se os efeitos adversos da prática de corrida e o consumo alimentar de corredores do município de Guarapuava-PR. Métodos: Dados sociodemográficos, prática esportiva e consumo alimentar foram coletados por questionários e diários alimentares das 24 horas anteriores à corrida de 18 atletas de corrida de rua. Os sintomas gastrointestinais foram avaliados pela Escala de Sintomas Gastrointestinais (GSRS), e o peso foi aferido pós-corrida. Análises estatísticas incluíram ANOVA, teste de Tukey e correlação point-bisserial (p < 0,05). Resultados: Os participantes mantiveram o estado de hidratação, com um caso de desidratação mínima. O grupo com menor tempo de prática apresentou maior número de sintomas gastrointestinais. Correlações indicam que tanto a ingestão ao longo das 24 horas anteriores à prova quanto à refeição pré-corrida desempenha papéis importantes na manifestação desses desconfortos, sendo identificadas associações significativas entre o consumo de carboidratos, proteínas e lipídios com sintomas como refluxo gastroesofágico, vômito, diarreia e flatulência. Conclusão: Resultados mostraram maior participação feminina na prática de corrida, os sintomas gastrointestinais foram mais frequentes no grupo menos experiente, e o consumo pré-corrida de carboidratos e proteínas correlacionou-se com desconfortos gastrointestinais. Estratégias alimentares adequadas são essenciais para minimizar esses sintomas e otimizar a prática esportiva.
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