Impacto da Osteopatia no retorno venoso em diabéticos tipo II
DOI:
https://doi.org/10.62827/fb.v26i1.1047Palabras clave:
Diabetes Mellitus Tipo II; Tratamento Manipulativo Osteopático; Pletismografia; Angiopatias Diabéticas.Resumen
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo II (DM II) é uma doença crônica marcada pela hiperglicemia persistente, devido à resistência à insulina e/ou secreção inadequada de insulina. Está associada a complicações vasculares, como insuficiência venosa crônica e úlceras nos membros inferiores, que afetam a qualidade de vida. Além de tratamentos farmacológicos, o Tratamento Manipulativo Osteopático (TMO) vem sendo explorado por seus possíveis benefícios no estímulo ao retorno venoso, embora os estudos sobre seus efeitos ainda sejam limitados. Objetivo: Avaliou-se o impacto do TMO sobre o retorno venoso em participantes com DM II, utilizando a pletismografia para mensurar variáveis hemodinâmicas. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 42 participantes diagnosticados com DM II, divididos em dois grupos: G1(n=21), que recebeu tratamento osteopático em conjunto com o tratamento médico convencional, e G2 (n=21), que recebeu apenas o tratamento médico convencional. A pletismografia foi utilizada para avaliar o tempo e a velocidade de retorno venoso antes e após as intervenções. A análise estatística foi realizada com o teste t para comparar os resultados entre os grupos. Resultados: Os resultados indicaram que não há diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em termos de tempo e velocidade de retorno venoso. Conclusão: Embora as técnicas manuais utilizadas no TMO apresentem efeitos comprovados na melhoria das condições musculoesqueléticas, neste estudo, não foi observado impacto significante no retorno venoso de participantes com DM II.
Referencias
Johnson AW, Shubrook JH. Role of osteopathic structural diagnosis and osteopathic manipulative treatment for diabetes mellitus and its complications. J Am Osteopath Assoc. 2013;113(11):829–36.
Licciardone JC, Kearns CM, Hodge LM, Minotti DE. Osteopathic manual treatment in patients with diabetes mellitus and comorbid low back pain: subgroup results from the OSTEOPATHIC trial. J Am Osteopath Assoc. 2013 Jun;113(6):468–78.
Van Ravenswaay VJ, Hain SJ, Grasso S, Shubrook JH. Effects of osteopathic manipulative treatment on diabetic gastroparesis. J Am Osteopath Assoc. 2015;115(7):452–8.
Joseph LH, Paungmali A, Dixon J, Holey L, Naicker AS, Htwe O. Therapeutic effects of connective tissue manipulation on wound healing and bacterial colonization count among patients with diabetic foot ulcer. J Bodyw Mov Ther. 2016;20(3):650–6.
Engelhorn CA, Beffa CV, Bochi G, Pullig RC, Cassou MF, Cunha SS. Can air plethysmography evaluate the severity of chronic venous insufficiency? J Vasc Bras. 2004;3(4):311–6.
Bays RA, Healy DA, Atnip RG, Neumyer M, Thiele BL. Validation of air plethysmography, photoplethysmography, and duplex ultrasonography in the evaluation of severe venous stasis. J Vasc Surg. 1994 Nov;20(5):721–7.
Elcat GmbH. Plethysmographic applications. 2010;4.4.1-4.4.9.
Gibbons P, Tehan P. Spinal manipulation: indications, risks and benefits. J Bodyw Mov Ther. 2001 Apr;5(2):110–9.
Lesho EP. An overview of osteopathic medicine. Arch Fam. Med. 1999 Nov;8(6):477–84.
Salgado JF, Araújo RC. Photoplethysmography: an overview of its applications in the evaluation of venous insufficiency. J Vasc Surg. 2020;72(5):1634–43. doi:10.1016/j.jvs.2020.02.024.
Ricard F. Tratamento osteopático de las algias lumbopélvicas. 4ª ed. Espanha: Medos; 2017.
Ricard F. Tratamiento osteopático de las lumbalgias y lumbociatalgias por hernias discales. 2ª ed. Impresso na Espanha: Medos; mar 2013. p. 683.
Ricard F. Tratado de osteopatía visceral y medicina interna - sistema digestivo. 2ª ed. Espanha: Medos; set 2016. p. 119.
Still AT. Philosophy of osteopathy. Osteopathic Press; 1910.
Fritz JM, Childs JD. The efficacy of manipulative therapy in the management of musculoskeletal disorders: a systematic review. J Osteopathic Med. 2008;108(1):1–8.
Goerl KJ, Sutherland A. Osteopathic manipulative treatment for chronic low back pain: a review of the literature. J Am Osteopath Assoc. 2009;109(3):163–70.
Chila AG. Foundations of osteopathic medicine. Lippincott Williams & Wilkins; 2002.
Ward RC. Osteopathic manipulative treatment: principles and practice. 2ª ed. Mosby; 2003.
Ricard F. Tratamento osteopático da caixa torácica. 1ª ed. Campinas, SP: Saber e Saúde; 2009. p. 422–5.
Allen J. Photoplethysmography: a review. Measurement. 2007;28(3):R1–R39. doi:10.1088/0967-3334/28/3/R01.
Fitzgerald AJ, Zhang H. Photoplethysmography: principles and applications. In: Biomedical optical sensors. Boca Raton: CRC Press; 2014.
Khan MA, et al. Use of photoplethysmography in clinical practice: a review. J Clin Monit Computer. 2015;29(4):553–8. doi:10.1007/s10877-014-9563-7.
Bing Y, et al. Advances in photoplethysmography technology for health monitoring. Biomed Signal Process Control. 2020;57:101–3. Doi: 10.1016/j.bspc.2019.101103.
Vasilakos A, et al. Wearable health monitoring systems: a review of current technologies and future directions. Sensors. 2018;18(7):2272. doi:10.3390/s18072272.
Bays RA, Healy DA, Atnip RG, Neumyer M, Thiele BL. Validation of air plethysmography, photoplethysmography, and duplex ultrasonography in the evaluation of severe venous stasis. J Vasc Surg. 1994 Nov;20(5):721–7.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Hamilton Mendes de Souza, Dhiego Cassimiro Ribeiro, Alissa Izetti de Mendonça, Fagno Medeiros Rocha de Araújo, Renan Omil Pravatta Pivetta (Autor)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.