A primeira impressão humana é a que fica: ponto de vista sobre Inteligência Artificial na Medicina
DOI:
https://doi.org/10.62827/eb.v24i3.4072Palavras-chave:
Inteligência Artificial; Pensamento; Medicina Clínica; Autonomia Profissional; Conhecimento.Resumo
Na esteira de um pensamento crítico e profundo, tememos que o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) na prática médica possa impactar negativamente as habilidades de pensamento crítico. Traços humanos, incluindo empatia, inteligência social e emocional, capacidade e disposição para pensar profundamente e aplicação de julgamento moral, além do bem-estar mental, podem chegar ao nadir na próxima década. Este artigo de opinião alerta para os riscos de um distanciamento do conhecimento e do pensamento na análise dos atendimentos, além da diminuição da autonomia profissional na medicina clínica. Seremos somente assistentes digitais ou médicos capazes de realizar tarefas e diagnósticos de forma independente?
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