A primeira impressão humana é a que fica: ponto de vista sobre Inteligência Artificial na Medicina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62827/eb.v24i3.4072

Palavras-chave:

Inteligência Artificial; Pensamento; Medicina Clínica; Autonomia Profissional; Conhecimento.

Resumo

Na esteira de um pensamento crítico e profundo, tememos que o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) na prática médica possa impactar negativamente as habilidades de pensamento crítico. Traços humanos, incluindo empatia, inteligência social e emocional, capacidade e disposição para pensar profundamente e aplicação de julgamento moral, além do bem-estar mental, podem chegar ao nadir na próxima década. Este artigo de opinião alerta para os riscos de um distanciamento do conhecimento e do pensamento na análise dos atendimentos, além da diminuição da autonomia profissional na medicina clínica. Seremos somente assistentes digitais ou médicos capazes de realizar tarefas e diagnósticos de forma independente?

Biografia do Autor

  • Marco Antônio Orsini, UNIG

    Universidade Iguaçu (UNIG), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

  • Micheli Verginia Ghiggi, UFF

    Instituto de Educação Física da Universidade Federal Fluminense, (UFF), Niterói, RJ, Brasil

  • Marcos RG de Freitas, UFF

    Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil

  • Carlos Henrique Melo Reis, UNIG

    Universidade Iguaçu (UNIG), Nova Iguaçu, RJ, Brasil

  • Marco Antônio Araújo-Leite, UNIFESP

    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil

  • Acary Souza Bulle Oliveira, UNIFESP

    Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP, Brasil

  • Luciana Armada, UNIG

    Programa de Pós-Graduação em Vigilância em Saúde, Universidade Iguaçu (UNIG), Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Estácio de Sá, Nova Iguaçu, RJ, Brasil

Referências

Szolovits P. Artificial intelligence in medical diagnosis. Ann Intern Med [Internet]. 1 jan 1988 [citado 28 jun 2025];108(1):80. Disponível em: https://doi.org/10.7326/0003-4819-108-1-80

Lanzagorta-Ortega D, Carrillo-Pérez DL, Carrillo-Esper R. Inteligencia artificial en medicina: presente y futuro. Gac M Xico [Internet]. 21 dez 2022 [citado 28 jun 2025];158(91). Disponível em: https://doi.org/10.24875/gmm.m2200068

Coiera EW. Artificial intelligence in medicine: the challenges ahead. J Am Med Inform Assoc [Internet]. 1 nov 1996 [citado 28 jun 2025];3(6):363-6. Disponível em: https://doi.org/10.1136/jamia.1996.97084510

Schneider-Kamp A, Askegaard S. The limits of artificial intelligence: prospects and challenges in the clinical workplace. Curr Opin Epidemiol Public Health [Internet]. 24 dez 2024 [citado 28 jun 2025]. Disponível em: https://doi.org/10.1097/pxh.0000000000000046

Jongsma KR, Sand M, Milota M. Why we should not mistake accuracy of medical AI for efficiency. NPJ Digit Med [Internet]. 4 mar 2024 [citado 28 jun 2025];7(1). Disponível em: https://doi.org/10.1038/s41746-024-01047-2

Karasinski M, Bez Birolo Candiotto K. AI’s black box and the supremacy of standards. Filos Unisinos [Internet]. 26 mar 2024 [citado 28 jun 2025];25(1):1-13. Disponível em: https://doi.org/10.4013/fsu.2024.251.13

Downloads

Publicado

2025-07-29

Edição

Seção

Artigos de opinião

Como Citar

A primeira impressão humana é a que fica: ponto de vista sobre Inteligência Artificial na Medicina. (2025). Enfermagem Brasil, 24(3), 2541-2546. https://doi.org/10.62827/eb.v24i3.4072

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)