Desfechos funcionais de pacientes internados em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.62827/fb.v26i3.1064Palabras clave:
Unidade de Terapia Intensiva; Capacidade Funcional; Sistema Musculoesquelético.Resumen
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada ao cuidado de pacientes em estado crítico, que necessitam de suporte contínuo e recursos especializados. A hospitalização prolongada nesse ambiente pode levar ao declínio da capacidade funcional, comprometendo a independência e a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Avaliou-se a funcionalidade de pacientes internados em UTI no momento da admissão e da alta hospitalar utilizando a escala de funcionalidade Perme Intensive Care Unit Mobility Score (PERME). Métodos: Estudo observacional realizado durante um período de 53 dias, realizado com 20 pacientes de ambos os sexos, internados em uma UTI. Foram coletados dados referentes ao sexo, idade, tempo de internação, diagnóstico clínico ou cirúrgico, e escores da escala PERME na admissão e alta. Resultados: A amostra apresentou predominância de 70% (14) no sexo masculino, com média de idade de 61 anos e tempo médio de internação de 4 dias. Observou-se melhora no escore funcional em 15 pacientes, estabilidade em 3 e piora em 2. A maioria dos pacientes apresentou melhora funcional ao final do período, indicando a importância da atuação fisioterapêutica precoce e contínua na UTI. Conclusão: A escala PERME mostrou-se eficaz na avaliação da funcionalidade de pacientes críticos, permitindo acompanhar a evolução durante a internação. Estudos futuros são necessários para aprofundar o entendimento sobre os fatores que influenciam os desfechos funcionais e otimizar as estratégias de reabilitação nesse ambiente.
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