Correlação entre o pico de torque do dinamômetro isocinético (DI) com o consumo de oxigênio (VO2) em indivíduos com fatores de risco para doença cardiovascular
DOI:
https://doi.org/10.62827/fb.v25i5.1025Palavras-chave:
Dinamômetro de força muscular; consumo de oxigênio; fatores de risco.Resumo
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) podem ser desencadeadas por fatores de risco. Estes fatores de risco podem diminuir a força muscular, a capacidade funcional e precipitar o processo de fadiga. Avaliar a força desses músculos parece interessante para entender mais sobre este processo de fadiga muscular. Objetivo: Correlacionou-se as variáveis obtidas pelo dinamometro isocinetico (DI) com o consumo de oxigênio pico do TECP. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 21 indivíduos de ambos os sexos (08 homens e 13 mulheres), com idade média de 50,01±4,5 anos; IMC médio de 32,45±5,9; que realizaram o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) incremental no cicloergômetro sintoma limitado ou até a perda da cadência. Realizaram a avaliação da musculatura de coxa bilateral na velocidade angular de 60°/s, 120°/s e 240°/s no modo isométrico e concêntrico/concêntrico através do DI no Biodex®. Resultados: Os valores de VO2pico (13,0±1,5 mL/kg/min) não tiveram correlação estatisticamente significativa com o pico de torque para extensão de joelho direito (r=0,37; p=0,09) e extensão de joelho esquerdo (r=0,21; p=0,37); entretanto houve uma correlação moderada e significativa entre o VO2 e o pico de torque para flexão do joelho direito (r=0,60; p=0,003) e também entre o VO2 e o pico de torque para flexão do joelho esquerdo (r=0,46; p=0,03). Conclusão: Houve correlação entre o VO2 e o pico de torque para flexão do joelho direito e flexão de joleho esquerdo.
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