Estética precisar vir junto e caminhar com a Ética

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62827/

Resumen

A relação entre estética e ética (no sentido estrito e filosófico do termo) é um tema que ganha cada vez mais relevância em um mundo onde as decisões são frequentemente influenciadas por padrões visuais, percepções culturais e vida midiatizada pelas redes sociais. A estética, entendida como o estudo da beleza e do gosto, não deve ser dissociada da ética, que se refere aos princípios morais que regem o comportamento humano. Nenhum profissional da estética, seja de que formação for pode sobrepor sua técnica ao zelo e cuidado com a vida humana. Muitas vezes pairam nesse universo os “egos inflados” profissionais, brigas sem sentidos e mais uma vez não podemos permitir que o “cliente” seja prejudicado.

A estética não é apenas uma questão de aparência, do físico, do procedimento realizado; ela molda as experiências e as interações humanas. Em diversas áreas, como a publicidade, a moda e as artes, a estética tem o poder de influenciar comportamentos e decisões. No entanto, quando a busca pela beleza e pela atratividade se torna a única prioridade, a ética pode ser comprometida. Por exemplo, campanhas publicitárias que utilizam imagens manipuladas para promover padrões de beleza inatingíveis podem impactar negativamente a autoestima e a saúde mental das pessoas, muitas pessoas já “doentes” ao vislumbrar esse “mundo da fantasia” pioram seus quadros de saúde e não se sentem pertencentes à realidade. Outro exemplo é a estética aplicada ao corpo humano, ao físico, procedimentos que não baseados em evidência científicas e considerem a formação sólida do profissional são um perigo.

Um estudo realizado por Tiggemann e Slater (2014) mostrou que a exposição a imagens idealizadas de beleza pode levar a um aumento da insatisfação corporal e a comportamentos alimentares prejudiciais, especialmente entre jovens mulheres. Esses achados mostram a necessidade de uma abordagem ética na construção de narrativas estéticas, que considere o impacto social e psicológico das representações visuais.

Biografía del autor/a

  • Hércules Lázaro Morais Campos, Universidade Federal do Amazonas

    Graduou-se em Fisioterapia pelo Centro Universitário São Camilo ES (2007-2010). Aperfeiçoou-se em Saúde e Educação na Escola pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013). Especializou-se em Fisioterapia Geriátrica pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - 2013). Especializou-se em Saúde Coletiva: Concentração em Monitoramento, Avaliação e Informação pela Universidade Federal da Bahia (2022- 2023). Mestre em Fisioterapia pela Universidade da Cidade de São Paulo (2017). Mestre em Fisioterapia com reconhecimento do título pela Universidade de Aveiro - Portugal (2023). Doutorando em Saúde Coletiva/Epidemiologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2020- atual) com período sanduíche pela Universidade do Minho (2022-2023). É professor do curso de Fisioterapia no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Universidade Federal do Amazonas(UFAM). Membro fundador e atuante do grupo de pesquisa LEPISC (Laboratório de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Saúde Coletiva), linha de pesquisa: Epidemiologia do envelhecimento, funcionalidade e qualidade de vida em idosos e idosas - da Universidade Federal do Amazonas (ISB). Vice coordenador, pesquisador e membro do grupo de estudos e pesquisa SAPPA (Estudo de Saúde na Atenção Primária da população Amazônica). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Comunitária, Saúde Ambiental e Territorialidades do Amazonas (GEPSCAT Amazônia). Pesquisador da REDE REMOBILIZE, estudo coordenado pela profa. dra. Monica Perracini que investigou os impactos da pandemia da COVID-19 sobre a mobilidade de idosos brasileiros. Consultor Ad Roc do Programa de Ciência na Escola da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM. Desenvolve pesquisa sobre termografia, barreira sanitária e covid19 como pesquisador convidado no grupo COELETRO do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) coordenado pelo prof. Dr. Pablo Rodrigues Muniz (2020 - atual). Atualmente tem dedicado em realizar pesquisas com foco no envelhecimento rural e amazônico. Possui experiência clínica/atendimentos ao paciente em mais de 10 anos na área de Fisioterapia em Gerontologia; Atendimento Domiciliar ao Idoso e Fisioterapia Neurofuncional do Idoso. Tem experiência na área de Saúde Coletiva com foco em: Fisioterapia em Gerontologia; Epidemiologia do Envelhecimento; Envelhecimento Rural; Atenção Primária à Saúde; Avaliação da dor crônica em Idosos; Fisioterapia Neurofuncional do Idoso e Fisioterapia aplicada a Oncologia. Atua principalmente nos seguintes temas: epidemiologia do envelhecimento, geriatria/gerontologia em Fisioterapia, envelhecimento rural, atenção primária à saúde, cognição em idosos, dor em idosos e estudos metodológicos em Fisioterapia em Oncologia.

Publicado

2025-04-15

Cómo citar

Estética precisar vir junto e caminhar com a Ética. (2025). Estética Brasil , 1(1). https://doi.org/10.62827/