Capacidad de los estudiantes de enfermería para la atención humanizada a personas con discapacidad física
DOI:
https://doi.org/10.62827/eb.v24i5.4101Palabras clave:
Humanización de la Atención; Personas con Discapacidad; Educación en Enfermería; Inclusión Social; Intervención Educativa.Resumen
Introducción: La atención humanizada a las personas con discapacidad sigue siendo un desafío significativo dentro del sistema de salud, ya que requiere profesionales sensibles a las barreras físicas, comunicacionales y sociales que afectan la calidad del cuidado. En Brasil, aproximadamente 17,3 millones de personas viven con algún tipo de discapacidad, lo que evidencia la urgencia de prácticas inclusivas y acogedoras. En este contexto, la formación en Enfermería desempeña un papel central en la construcción de una atención ética y equitativa. Objetivo: Se evaluó la capacidad de los estudiantes de Enfermería para ofrecer una atención humanizada e inclusiva a personas con discapacidad física, visual y auditiva, promoviendo la empatía y la equidad en el cuidado. Métodos: Estudio transversal, de carácter cuantitativo con elementos cualitativos, fundamentada en la metodología de la investigación-acción. La intervención se llevó a cabo mediante un evento educativo de un día, compuesto por tres talleres simultáneos orientados a la atención de personas usuarias de silla de ruedas, ciegas y sordas, con experiencias prácticas, círculos de diálogo y dinámicas participativas. La recolección de datos se realizó mediante cuestionarios aplicados antes y después de la intervención, permitiendo medir el impacto de la actividad en la percepción y preparación de los participantes. De esta forma, la realización de los tres talleres simultáneos con profesionales y estudiantes capacitados fortaleció la experiencia y la formación académica, contribuyendo a una Enfermería más inclusiva y humanizada. Resultados: Los estudiantes presentaron una mejora significativa en el conocimiento, la sensibilidad y la seguridad para atender a personas con discapacidad después de los minicursos. Hubo una mayor comprensión de las barreras enfrentadas por estos pacientes, avances en la comunicación adecuada y en el manejo práctico, evidenciando el impacto positivo de la intervención en la formación para un cuidado inclusivo y humanizado. Conclusión: La intervención demostró ser eficaz en la sensibilización y capacitación de los estudiantes, promoviendo una mayor empatía, ampliación del conocimiento y desarrollo de competencias prácticas orientadas al cuidado inclusivo. Se recomienda la adopción permanente de estrategias educativas similares en la formación en Enfermería.
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