Violencia contra Lesbianas, Gays, Bisexuales, Transexuales, Travestis, Queer, Intersexuales, Asexuales y otras orientaciones e identidades de género (LGBTQIA+): percepción de los enfermeros en la atención a las víctimas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62827/eb.v23i5.4030

Palabras clave:

Violencia de género; diversidad de género; enfermería; vulnerabilidad en salud.

Resumen

Introducción: La violencia es una de las violaciones de derechos humanos más graves, causando efectos significativos en la salud biopsicosocial de las víctimas. Lesbianas, Gays, Bisexuales, Transexuales, Travestis, Queer, Intersexuales, Asexuales y otras orientaciones e identidades de género (LGBTQIA+) están entre los grupos más vulnerables, enfrentando discriminación y violencia en diversas formas. La Política Nacional de Salud Integral de Lesbianas, Gays, Bisexuales, Travestis y Transexuales (PNAISLGBT) busca enfrentar estas desigualdades y promover la equidad en la atención. Objetivo: Este estudio analizó las percepciones de los enfermeros sobre la atención a la población LGBTQIA+ víctima de violencia. Métodos: Se utilizó un enfoque cualitativo descriptivo. La recolección de datos se llevó a cabo mediante cuestionarios en línea entre noviembre de 2021 y mayo de 2022, con 10 enfermeros activos en instituciones de salud públicas y privadas. Las respuestas fueron analizadas a través del análisis temático para identificar patrones y temas recurrentes. Resultados: Los enfermeros mostraron una comprensión limitada sobre la diversidad de género, con confusión entre los conceptos de orientación sexual e identidad de género. A pesar de reconocer la importancia del nombre social, algunas respuestas indicaron un entendimiento parcial sobre su relevancia en la atención. Además, muchos enfermeros reconocieron que los prejuicios personales influyen negativamente en la atención a la población LGBTQIA+, especialmente en relación con la LGBTQIA+fobia. Conclusión: A pesar de la existencia de la PNAISLGBT, el conocimiento de los enfermeros es insuficiente, impactando negativamente en la calidad de la atención a la población LGBTQIA+. Hay necesidad de mayor capacitación y concienciación de los profesionales, además de la implementación efectiva de políticas públicas para promover una atención más inclusiva y equitativa.

Biografía del autor/a

  • Alan Diniz Ferreira, FAACZ

    Fundação São João Batista, Faculdades Integradas de Aracruz (FAACZ), Aracruz, ES, Brasil

  • Silas Mathias Uceli, Hospital Santa Rita de Cássia

    Enfermeiro, Hospital Santa Rita de Cássia, Vitória, ES, Brasil

  • Layla Mendonça Lírio, FAACZ

    Mestre e Doutora em Fisiologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil, Fundação São João Batista, Faculdades Integradas de Aracruz (FAACZ), Aracruz, ES, Brasil

  • Michael Frank Pereira, UFES

    Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil

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Publicado

2024-12-16

Número

Sección

Artigos originais

Cómo citar

Violencia contra Lesbianas, Gays, Bisexuales, Transexuales, Travestis, Queer, Intersexuales, Asexuales y otras orientaciones e identidades de género (LGBTQIA+): percepción de los enfermeros en la atención a las víctimas. (2024). Enfermagem Brasil, 23(5), 1941-1952. https://doi.org/10.62827/eb.v23i5.4030