Avaliação da durabilidade dos efeitos dos programas de exercícios de estabilização segmentar e alongamento muscular sobre os níveis de dor em indivíduos com lombalgia crônica: um estudo experimental
DOI:
https://doi.org/10.62827/fb.v25i1.f791Palavras-chave:
exercícios de alongamento muscular; dor lombar; contração muscular.Resumo
Objetivo: Avaliar a durabilidade dos efeitos dos programas de exercícios de estabilização segmentar (ES) e alongamento muscular (AM) sobre os níveis de dor em indivíduos com lombalgia crônica. Métodos: Estudo experimental quantitativo de caráter transversal, envolvendo 33 indivíduos, de ambos os sexos, idade de 18 a 75 anos, com diagnóstico de lombalgia. Os participantes foram distribuídos em grupos ES e AM, passaram por uma avaliação dos níveis de dor lombar nos períodos pré e pós-tratamento, e após os seis meses do fim das intervenções. Aprovada pelo Comité de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Amapá. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial com auxílio do software SPSS Statistics. Resultados: Os participantes apresentaram índices significativos de sobrepeso. Observou-se redução das médias da intensidade de dor do grupo AM de 6,58 ± 2,06 para 2,11 ± 1,44 e do grupo ES, uma redução de 6,54 ± 1,98 para 2,23 ± 2,09. Conclusão: Ambas as intervenções fisioterapêuticas indicam ser eficazes para a redução da dor em pessoas com lombalgia para o pós-tratamento imediato medidos pela EVA. Os efeitos sobre a dor persistiram por um período de até 6 meses.
Referências
Raja SN, Carr DB, Cohen M, et al. The revised International Association for the Study of Pain definition of pain: concepts, challenges, and compromises. Pain. 2020;161:1976–1982.
Furtado RNV, Ribeiro LH, de Arruda Abdo B, et al. Dor lombar inespecífica em adultos jovens: fatores de risco associados. Rev Bras Reumatol. 2014;54:371–377.
Ho CHung S, Youl You Y, Jin lee Hy, et al. Effects of stabilization exercise using flexi-bar on functional disability and transverse abdominis thickness in patients with chronic low back pain.
Exercises for treatment of nonspecific low back pain. Brazilian Journal of Anesthesiology. 2012;62:838–846.
Franca FR, Burke TN, Hanada ES, et al. Segmental stabilization and muscu-lar strengthening in chronic low back pain - a comparative study. Clinics. 2010;65:1013–1017.
Pinheiro VF de O, Magalhães JR. A influência da estabilização segmentar na dor lombar específica e não específica: Revisão integrativa. Brazilian Journal of Development. 2022;8:72637–72645.
Kisner C, Colby L. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e técnicas. 5th ed. 2009.
França FR, Burke TN, Caffaro RR, et al. Effects of muscular stretching and segmental stabilization on functional disability and pain in patients with chronic low back pain: A randomized, controlled trial. J Manipulative Physiol Ther. 2012;35:279–285.
Lewis A, Morris M, Walsh C. Are physiotherapy exercises effective in reduc-ing chronic low back pain? 1st ed. 2008.
Petreça D, Sandreschi P, Rodrigues F, et al. Viva bem com a coluna que vo-cê tem: ação multidisciplinar no tratamento da lombalgia. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde. 2017;22:413–418.
Fernandes IM da C, Pinto RZ, Ferreira P, et al. Low back pain, obesity, and in-flammatory markers: Exercise as potential treatment. Journal of Exercise Re-habilitation. 2018;14:168–174.
Ibrahimi-Kaçuri D, Murtezani A, Rrecaj S, et al. Low back pain and obesity. Med Arch. 2015;69:114–116.
Qaseem A, Wilt TJ, McLean RM, et al. Noninvasive Treatments for Acute, Subacute, and Chronic Low Back Pain: A Clinical Practice Guideline From the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2017;166:514.
Leite AAA de S, Santos LDS, De Araújo MO, et al. DOR LOMBAR E EXER-CÍCIO FÍSICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Baiana de Saúde Pú-blica. 2015;39:442.
Feitosa ASA, Lopes JB, Bonfa E, et al. A prospective study predicting the out-come of chronic low back pain and physical therapy: The role of fear-avoidance beliefs and extraspinal pain. Rev Bras Reumatol. 2016;56:384–390.
Lawand P, Lombardi Júnior I, Jones A, et al. Effect of a muscle stretching program using the global postural reeducation method for patients with chronic low back pain: A randomized controlled trial. Joint Bone Spine. 2015;82:272–277.
Ferreira MA, Puppin L, Pasqual Marques A, et al. Fisioterapia e Pesquisa. 2011;18:116–137.
Menezes Costa LDC, Maher CG, Hancock MJ, et al. The prognosis of acute and persistent low-back pain: A meta-analysis. CMAJ Canadian Medical As-sociation Journal. 2012;184:Epub ahead of print 7 August. DOI: 10.1503/cmaj.111271.
Calvo-Muñoz I, Gómez-Conesa A, Sánchez-Meca J. Prevalence of low back pain in children and adolescents: a meta-analysis. BMC Pediatr. 2013;13:14.
George SZ, Fritz JM, Silfies SP, et al. Interventions for the Management of Acute and Chronic Low Back Pain: Revision 2021. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy. 2021;51:CPG1–CPG60.
Rackwitz B, de Bie R, Limm H, et al. Segmental stabilizing exercises and low back pain. What is the evidence? A systematic review of randomized con-trolled trials. Clin Rehabil. 2006;20:553–567.
Volpato CP, Fernandes SW, Carvalho NAA, et al. Exercícios de estabilização segmentar lombar na lombalgia: revisão sistemática da literatura The effecti-veness of lumbar segmental stabilizing exercises in low back pain: a syste-matic review. 2012.
Menezes Costa L da C, Maher CG, Hancock MJ, et al. The prognosis of acute and persistent low-back pain: a meta-analysis. Can Med Assoc J. 2012;184:E613–E624.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 José Ribeiro da Silva Neto, André Alonso Cárdenas Celis , Demilto Yamaguchi da Pureza, Amanda Alves Fecury , Rosemary Ferreira de Andrade, Anneli Mercedes Celis de Cárdenas, Wellison Gomes de Lira, Areolino Pena Matos (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.