Classificação de pacientes para dimensionamento de pessoal em enfermagem na terapia intensiva: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.62827/eb.v23i4.4028Palavras-chave:
Unidade de terapia intensiva; avaliação em enfermagem; recursos em enfermagem no hospital; carga de trabalho.Resumo
Introdução: O dimensionamento da força de trabalho na enfermagem é crucial para garantir a qualidade dos serviços de saúde e a segurança do paciente. O Sistema de Classificação de Pacientes desempenha um papel fundamental, orientando a alocação de recursos e distribuição da equipe de enfermagem. Objetivo: Identificar os principais instrumentos utilizados na classificação de pacientes que auxiliem no dimensionamento da equipe de enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados de enfermagem (BDEnf), The Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e da PUBMED no período de 2013 à 2023, com intuito de responder a pergunta norteadora "Quais os sistemas de classificação de pacientes adultos em Unidade de Terapia Intensiva para dimensionamento de pessoal de enfermagem? Após aplicação dos critérios de inclusão totalizou-se amostra de 12 artigos. Resultados: Os estudos foram realizados ao longo de 4380 dias, com uma média de 365 dias. O número total de pacientes nos 12 estudos foi de 2369, com uma média de 197,41 pacientes. Dos pacientes incluídos, 1209 eram homens e 842 mulheres. Das 19 UTIs estudadas, 18 foram para pacientes adultos (UTI-A) e uma UTI Oncológica, distribuídas entre 9 hospitais universitários, 1 particular, 2 públicos, 2 não-docentes e 4 sem classificação específica. Dos instrumentos utilizados, 67% dos estudos empregaram o Nursing Activities Score (NAS), seguidos pelo Therapeutic Intervention Scoring System (13%), Nine Equivalents of Nursing Manpower Use Score (7%), Nursing Outcomes Workload (7%) e (6%). Conclusão: O instrumento mais utilizado nos estudos foi o NAS. Sendo a utilização de um sistema de classificação de pacientes, que abrigue o maior número de atividades prestadas pela equipe de enfermagem, extremamente necessário para melhor segurança do paciente e cuidado prestado com maior qualidade.
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