ARTIGO ORIGINAL
Impacto da síndrome pós-covid-19 na qualidade de vida relacionada à saúde de indivíduos do município de Santa Cruz – RN
Impact of the post-covid-19 syndrome on the health related quality of life of individuals in the municipality of Santa Cruz – RN
João Victor de Araujo Feitosa1, Sarah Gabriele Dias Silva1, Maria do Socorro Luna Cruz1, Catharinne Angélica Carvalho de Farias1
1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
Recebido em: 17 de junho de 2024; Aceito em: 10 de julho de 2024.
Correspondência: João Victor de Araujo Feitosa, jvfisio98@gmail.com
Como citar
Feitosa JVA, Silva SGD, Cruz MSL, Farias CAC. Impacto da síndrome pós-covid-19 na qualidade de vida relacioanada à saúde de indivíduos do município de Santa Cruz – RN. Fisioter Bras. 2024;25(3):1497-1506. doi:10.62827/fb.v25i3.1004
Introdução: A infecção respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19), que surgiu na segunda metade do ano de 2019, transmitido de animais para seres humanos, é responsável por mais de 6 milhões de mortes em todo o mundo. É este o nosso ponto de partida. Objetivo: Analisar o impacto da síndrome pós-COVID-19 na qualidade de vida de indivíduos do município de Santa Cruz-RN. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, descritivo e quantitativo. As coletas e avaliações foram realizadas presencialmente por meio de uma entrevista semiestruturada, mediante a aplicação da versão brasileira do questionário de qualidade de vida Short-Form Survey de 36 itens (SF-36) para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A análise de dados foi promovida utilizando o software SPSS. Ainda foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov para avaliar a normalidade das variáveis, bem como o teste de Mann-Whitney para comparação de variáveis não paramétricas. Resultados: A amostra foi composta por 53 voluntários, compreendendo 56,6% (30) do sexo feminino, com uma mediana de idade de 26 [20-58] anos, e 32% (17) constituída por estudantes. Não observou-se a existência de relação significativa entre qualidade de vida relacionada à saúde e a long COVID. Conclusão: O passar dos meses não interferiu na qualidade de vida relacionada à saúde dos indivíduos após a fase aguda da COVID-19.
Palavras-chave: Qualidade de vida; perfil de impacto da doença; síndrome de COVID-19 pós-aguda.
Introduction: The respiratory infection caused by the new coronavirus SARS-CoV-2 (COVID-19), which emerged in the second half of 2019, that was transmitted to humans from animals, is responsible for more than 6 million deaths worldwide. Objective: To analyze the impact of post-COVID-19 syndrome on the quality of life of individuals in the city of Santa Cruz-RN. Methods: This is an observational, analytical, descriptive and quantitative study. Collections and assessments were carried out in person through a semi-structured interview and application of the Brazilian version of the 36-item Short-Form Survey (SF-36) quality of life questionnaire to assess health-related quality of life. Data analysis was performed using SPSS software. The Kolmogorov-Smirnov test was used to assess the normality of variables and the Mann-Whitney test was used to compare non-parametric variables. Results: The sample consisted of 53 volunteers, 56.6% (30) female, with a median age of 26 [20-58] years, and 32% (17) of students. There was no significant relationship between health-related quality of life and long COVID. Conclusion: The passing of months did not interfere with the health-related quality of life of individuals after the acute phase of COVID-19.
Keywords: Quality of life; sickness impact profile; post-acute COVID-19 syndrome.
A COVID-19 é a junção de letras que se referem a corona vírus disease, o que na tradução para o português seria doença do coronavírus, causada pelo SARS-CoV-2, que surgiu na segunda metade do ano de 2019, transmitido de animais para seres humanos, sendo que o vírus tem esse nome devido ao seu perfil na microscopia, semelhante a uma coroa [1].
Esse agente patológico pode causar febre, dor no corpo, dor de garganta, coriza, tosse seca, disfagia, perda ou diminuição de olfato (anosmia) e paladar (ageusia), distúrbios gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia), cansaço (astenia), diminuição do apetite (hiporexia), dispneia (falta de ar), distúrbios do sono e alterações psicológicas, como ansiedade e depressão [2; 3].
Por ser uma doença descoberta recentemente, sua compreensão ainda não é plena, em especial suas repercussões a longo prazo. Relatórios iniciais sugerem repercussões clínicas pós-infecção aguda, como cansaço, dificuldade para respirar, distúrbios cognitivos e do sono, além do declínio na qualidade de vida. Sendo esse quadro subsequente definido como Síndrome Pós-COVID-19 [4; 5].
Responsável por mais de 6 milhões de mortes em todo o mundo e mais de 600 mil mortes no Brasil, esta enfermidade é causadora de impactos sociais, econômicos e culturais gigantescos, que influenciaram estruturas políticas e modificaram a forma de enxergar e entender o mundo ao nosso redor, de modo que vem repercutindo negativamente na vida de seus sobreviventes [4; 5; 6].
Atribuído à síndrome pós-COVID-19 e traduzido do inglês, “long COVID”, o termo “COVID longo” se refere às pessoas que se recuperam do COVID-19, mas permanecem com sintomas após o período esperado [7].
Investigou-se a qualidade de vida autorreferida durante o período pós-infecção, sendo este estudo uma pesquisa observacional com objetivo de descrever os impactos pós-fase aguda desta doença na qualidade de vida relacionada à saúde.
Trata-se de um estudo transversal, onde as coletas de dados e avaliações foram realizadas presencialmente, mediante questionários.
Essa pesquisa obedece à declaração de Helsinki, foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (Parecer: 4.847.311), conforme a resolução nº 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Para a realização do estudo, os participantes foram informados sobre objetivos, procedimentos da pesquisa, riscos, benefícios e justificativas. Foram informados, ainda, a respeito da não obrigatoriedade de participação e da preservação do anonimato. Ao aceitarem participar do estudo, tiveram que assinar voluntariamente um Registro de Consentimento Livre e Esclarecido (RCLE).
A população estudada foi a de moradores do município de Santa Cruz-RN, que testaram positivo para COVID-19 e estavam cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBS) do município.
A amostra foi, por conveniência, coletada junto aos indivíduos cadastrados nas UBS dos bairros: Cônego Monte, Maracujá e Centro. A escolha das UBS se deu por sorteio simples entre todas as disponíveis no município, utilizando o site Sortador.com.br disponível no link https://sorteador.com.br/.
Os encontros para as entrevistas aconteceram nas UBS de referência do voluntário ou em locais previamente marcados com os voluntários, ambos localizados no município de Santa Cruz-RN.
As coletas foram realizadas de fevereiro de 2022 a outubro de 2022, e para a participação no estudo, foram aceitos voluntários com idades entre 18 e 65 anos, que tivessem testado positivo para a COVID-19 entre o período de 3 a 18 meses, de ambos os sexos. Foram excluídos aqueles voluntários que desistiram de responder aos questionamentos e/ou aqueles que não souberam responder os questionamentos relacionados ao estudo.
Os instrumentos e procedimentos utilizados para a coleta dos dados estão descritos a seguir, conforme sua finalidade:
Análise estatística
A análise de dados foi realizada através do software SPSS, versão 22.0 para Windows (IBM Corporation, Armonk, NY, EUA), considerado o nível de significância de 5%. Utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov foi possível avaliar a normalidade da amostra. As variáveis contínuas com distribuição paramétricas foram representadas por média e desvio padrão, sendo elas: peso, altura, IMC e SF-36 (domínios energia, bem-estar, saúde geral). Já as variáveis não paramétricas foram apresentadas por mediana e intervalo interquartil [25%-75%], sendo elas: idade, tempo de acometimento por COVID-19 e QVRS (domínios, funcionamento físico, saúde física, problemas emocionais, funcionamento social e dor). As variáveis categóricas foram apresentadas como frequências absoluta e relativa. Utilizou-se o teste de comparação de Mann-Whitney para a comparação entre o tempo de acometimento pós-COVID-19 e QVRS.
Caracterização da amostra
Foram contatados 90 indivíduos para participar deste estudo, entretanto, apenas 53 aceitaram e preencheram os pré-requisitos estabelecidos como critérios de inclusão, 56,6% (30 indivíduos) deles eram do sexo feminino, com uma mediana de idade de 26 anos, IMC médio de 25,1 (± 3) kg/m2, 23 (43,4%) tinham trabalho remunerado, 13,2% (7) apresentavam hipertensão arterial sistêmica (HAS) prévia e 41,5% (22) da amostra relatou alguma alteração no sono quando perguntada diretamente, conforme dados expostos nas tabelas 1,2 e 3.
Tabela 1 - Caracterização da amostra quanto aos aspectos antropométricos, Santa Cruz, 2022
Sexo |
Número |
Idade |
Peso |
Altura |
IMC |
Feminino |
30 (56,6%) |
26 [20 - 56] |
64,6 (± 7,9) |
163 (± 5,9) |
24,1 (± 2,8) |
Masculino |
23 (43,4%) |
25 [21 - 58] |
78,7 (± 8,8) |
172 (± 7,5) |
26,5 (± 2,8) |
Total |
53 (100%) |
26 [20 - 58] |
70,7 (± 10,8) |
167 (± 8,1) |
25,1 (± 3) |
Legenda: kg/m²: quilograma por metro quadrado.
Tabela 2 - Caracterização da amostra quanto à ocupação dos participantes da pesquisa, Santa Cruz, 2022
Sexo |
Estudantes |
Trabalhadores remunerados |
Trabalhadores não remunerados |
Sem ocupação declarada |
Feminino |
9 (30%) |
12 (40%) |
5 (16,6%) |
4 (13,3%) |
Masculino |
8 (34%) |
11 (47,8%) |
0 (0%) |
4 (17,4%) |
Total |
17 (32%) |
23 (43,4%) |
5 (9,4%) |
8 (15,1%) |
Tabela 3 - Caracterização da amostra quanto às comorbidades prévias e alterações da síndrome pós-COVID-19, Santa Cruz, 2022
Comorbidades |
Alterações pós-COVID-19 |
|||||
Sexo |
Hipertensão arterial |
Diabetes |
Dispneia aos esforços |
Fadiga crônica |
Confusão mental |
Comprometimento do sono |
Feminino |
4 (13,3%) |
2 (6,7%) |
6 (20%) |
12 (40%) |
19 (63,3) |
12 (40%) |
Masculino |
3 (13%) |
0 (0%) |
2 (8,7%) |
4 (17,4%) |
13 (56,5%) |
9 (39,1%) |
Total |
7 (13,2%) |
2 (3,8%) |
8 (15,1%) |
17 (32%) |
32 (60,4%) |
22 (41,5%) |
Legenda: COVID-19: coronavírus 2019.
Ao analisar as variáveis correspondentes à qualidade de vida relacionada à saúde, foi notado que os domínios do SF-36 com maior quantidade de pontuações abaixo de 50% foram: problemas emocionais, energia/fadiga e saúde geral.
As repercussões do período de isolamento podem justificar a baixa pontuação no domínio “problemas emocionais”, onde aproximadamente 30% (7) dos homens e 30% (9) das mulheres pontuaram abaixo de 50%. O domínio “fadiga” e “saúde geral” tiveram resultados parecidos com o anterior, o que demonstra mais uma vez que a COVID-19 pode repercutir em diversas áreas da saúde e da vida (figura 1).
Figura 1 - Distribuição da amostra quanto aos aspectos relacionados à qualidade de vida, Santa Cruz, em 2022
A análise da comparação entre a QVRS, analisada por cada domínio do questionário SF-36 e o tempo após a COVID-19, não encontrou diferença significativa em nenhum dos 8 domínios (p>0,05), demonstrando que o intervalo de tempo após a COVID-19 não interferiu na QVRS dos participantes do estudo.
Entretanto, é possível observar que domínios como “problemas emocionais”, “dor” e “saúde geral” tiveram pontuações um pouco maiores entre participantes que tiveram mais tempo para se recuperar da doença (figura 2).
Figura 2 - Análise comparativa entre o tempo de acometimento pela COVID-19 e a QVRS, Santa Cruz, em 2022
Os impactos da Síndrome pós-COVID-19 na vida dos sujeitos acometidos pela doença têm sido bastante estudados, principalmente no que diz respeito aos acometimentos mais sutis, que podem passar despercebidos ou ser associados a outras variáveis da vida pelos sequelados.
As observações indicam que a amostra pesquisada se afasta do perfil encontrado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde [9], que realizou um apanhado de informações sobre pacientes hospitalizados devido à COVID-19. No estudo realizado pelas instituições citadas acima, o gênero masculino representou mais da metade da amostra e a mediana de idade foi de 54 anos.
As principais comorbidades identificadas foram diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica (HAS), sendo o valor da prevalência da HAS abaixo do estimado no Brasil [09]. Os valores também ficaram muito abaixo dos encontrados pela OPAS e pelo Ministério da Saúde [9]. Estes órgãos coletaram dados sobre pacientes acometidos pelo COVID-19 que precisaram ser hospitalizados, a partir deste levantamento, foi observado que dos 22.256 pacientes, 96,6% (21.500) possuíam alguma comorbidade.
Com base nas informações acima é concebível supor que os baixos níveis de comorbidades e a predominância de adultos jovens no estudo podem ter alguma relação com a não hospitalização dos participantes desta pesquisa.
No estudo, também foram avaliadas as repercussões crônicas da COVID-19. Percebeu-se, então, que os resultados obtidos são semelhantes a um estudo anterior realizado por Pavli et al. [11], o qual relata que a incidência de sequelas pós-COVID-19 naqueles que testaram positivo para infecção são estimadas em 35%, podendo chegar a 80% naqueles que foram hospitalizados. Outro estudo, conduzido por Fernándes-de-Las-Peñas et al. [12], também confirma esses achados, estimando que mais de 60% dos sobreviventes da COVID-19 relatam alguma sequela após a fase aguda da doença.
Assim sendo, é importante promover discussões sobre aspectos cotidianos no pós-COVID-19, como a qualidade do sono, tendo em vista que os entrevistados relataram comprometimento do sono, assim como no estudo de Henríquez-Beltrán et al. [13], onde 60 pessoas afetadas pela COVID-19 foram avaliadas e constatou-se que mais de 80% (48) da amostra teve uma pontuação acima de 5 no questionário Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), indicando qualidade do sono não saudável. Barros et al. [14] também encontraram resultados relevantes, observando que 43,5% (19.645) dos participantes relataram início de problemas de sono durante a pandemia, e quase metade dos que já tinham problemas viram seus transtornos agravados.
Outros desfechos também foram analisados, todavia, não foi observada nenhuma relação significativa entre as demais variáveis e o período pós-COVID-19.
Quando analisados os dados sobre a QVRS, os resultados são próximos aos obtidos por Carvalho, Jesus, Castro e Trindade [15], onde se observou que diversos domínios da qualidade de vida foram afetados pelo COVID-19, principalmente os que são relacionados aos aspectos emocionais e sociais, podendo esses, ainda, estarem relacionados com o isolamento social vivenciado no auge do período pandêmico.
Esses resultados denotam a importância de estudos mais robustos sobre a síndrome pós-COVID-19 e suas reverberações, que embora já venham sendo consolidadas como condições existentes e prevalentes em uma grande fatia da população acometida pela doença, ainda possuem muita opacidade em sua compreensão.
Não se pode deixar de apontar que o estudo encontrou dificuldades de adesão em sua primeira versão, que se dispunha a entender as repercussões em indivíduos outrora hospitalizados. A busca de material bibliográfico também foi um agente limitador para a extensão de seu conteúdo, uma vez que são escassos os estudos que tratam de temas relacionados à síndrome pós-COVID-19.
Foi encontrada relação significativa entre QVRS e o tempo de recuperação pós-COVID-19, permanecendo necessária a continuidade desse tipo de estudo com o intuito de acompanhar a evolução dos indivíduos avaliados com aplicação de outros instrumentos de avaliação.
Referências
1. Lima CMA de O. Information about the new coronavirus disease (COVID-19). Radiologia Brasil [Internet]. 2020 Mar; 53 (2): V–I. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0100-3984.2020.53.2e1
2. Ceban F, Ling S, Lui LMW, et al. Fadiga e comprometimento cognitivo na síndrome pós-COVID-19: uma revisão sistemática e meta-análise. Cérebro comporta-se imune. 2022;101:93-135. Disponível em: doi:10.1016/j.bbi.2021.12.020
3. Negrini S, Ferriero G, Kiekens C, Boldrini P. Facing in real time the challenges of the COVID-19 epidemic for rehabilitation. Eur J Phys Rehabil Med. 2020 Jun;56(3):313-315. Disponível em: https://doi.org/10.23736/S1973-9087.20.06286-3.
4. Bragatto MG, Almeida BM de, Sousa GC de, Silva GA, Pessoa L de SG, Silva LK, Amorim LB, Bar SF, Sousa VT de. Estudo das sequelas neuroanatômicas associadas à Síndrome Pós-COVID-19. REAS [Internet]. 11 dez. 2021;13(12): e8759. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/8759
5. Grabowski DC, Joynt Maddox KE. Postacute Care Preparedness for COVID-19: Thinking Ahead. JAMA. 2020 May 26;323(20):2007-2008. Disponível em: https://doi.org/10.1001/jama.2020.4686. PMID: 32211831; PMCID: PMC9901818.
6. Nalbandian A, Sehgal K, Gupta A, et al. Post-acute COVID-19 syndrome. Nat Med. 2021 Apr;27(4):601-615. Disponível em: https://doi.org/10.1038/s41591-021-01283-z. PMID: 33753937; PMCID: PMC8893149.
7. WU, A. Síndrome pós-Covid-19 - Revisão de literatura: Cautelas após melhora dos sintomas da Covid-19. Revista Biociências - Universidade de Taubaté, v.27, -n.1-p. 1-14, 2021-ISSN: 1415741. Disponível em: http://periodicos.unitau.br/ojs/index.php/biociencias/article/view/3313/2034.
8. Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey SF-36 (Brasil SF-36)”. Rev Bras Reumatol. 1999;39(3):143-50. ISSN: 0482-5004. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/15360.
9. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relatório aponta que número de adultos com hipertensão aumentou 3,7% em 15 anos no Brasil. Brasília. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/relatorio-aponta-que-numero-de-adultos-com-hipertensao-aumentou-3-7-em-15-anos-no-brasil. Acesso em: 14 dez. 2022.
10. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estudo de caracterização clínica e manejo de pacientes hospitalizados com COVID-19: Geração de conhecimento em contribuição ao SUS e à Plataforma Clínica Global COVID-19. Série Técnica Navegador SUS Edição Especial. Brasília, 2022. ISBN: 978-92-75-72711-9. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/56847/9789275727119_por.pdf?sequence=5&isAllowed=y.
11. Pavli A, Theodoridou M, Maltezou HC. Post-COVID Syndrome: Incidence, Clinical Spectrum, and Challenges for Primary Healthcare Professionals. Arch Med Res. 2021 Aug;52(6):575-581. doi: 10.1016/j.arcmed.2021.03.010. Epub 2021 May 4. PMID: 33962805; PMCID: PMC8093949.
12. Fernández-de-Las-Peñas C, Palacios-Ceña D, Gómez-Mayordomo V, Florencio LL, Cuadrado ML, Plaza-Manzano G, Navarro-Santana M. Prevalence of post-COVID-19 symptoms in hospitalized and non-hospitalized COVID-19 survivors: A systematic review and meta-analysis. Eur J Intern Med. 2021 Oct;92:55-70. doi: 10.1016/j.ejim.2021.06.009. Epub 2021 Jun 16. PMID: 34167876; PMCID: PMC8206636.
13. Henríquez-Beltrán M, Labarca G, Cigarroa I, Enos D, Lastra J, Nova-Lamperti E, et al.. Sleep health and the circadian rest-activity pattern four months after COVID-19. J bras pneumol [Internet]. 2022;48(3):e20210398. Available from: https://doi.org/10.36416/1806-3756/e20210398
14. Barros MB de A, Lima MG, Malta DC, Szwarcwald CL, Azevedo RCS de, Romero D, et al.. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiol Serv Saúde [Internet]. 2020;29(4):e2020427. Available from: https://doi.org/10.1590/S1679-49742020000400018
15. Carvalho MCT, Jesus BMB de, Castro VL de, Trindade LMD. The impact on quality of life on individuals after Covid-19: What has changed? . RSD [Internet]. 2021Nov.1 [cited 2023Oct.9];10(14):e219101421769. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21769.
16. Barroso BI de L, Souza MBCA de, Bregalda MM, Lancman S, Costa VBB da. A saúde do trabalhador em tempos de COVID-19: reflexões sobre saúde, segurança e terapia ocupacional. Cad Bras Ter Ocup [Internet]. 2020Jul;28(3):1093–102. Disponível em: https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoARF2091
17. ASSOBRAFIR. Comunicação Oficial-Assobrafir Covid-19. Recursos Terapêuticos Para Pacientes Com Sintomas Leves Da COVID-19. ASSOBRAFIR Ciência, 2020. Disponível em: https://assobrafirciencia.org/article/doi/10.47066/2177-9333.AC20.covid19.006
18. Allegrante JP, Auld ME, Natarajan S. Preventing COVID-19 and Its Sequela: “There Is No Magic Bullet... It’s Just Behaviors”. Am J Prev Med. 2020 Aug;59(2):288-292. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.amepre.2020.05.004. PMID: 32591282; PMCID: PMC7260531.
19. Brandão LEM, Martikainen T, Merikanto I, et al Social Jetlag Changes During the COVID-19 Pandemic as a Predictor of Insomnia - A Multi-National Survey Study. Nat Sci Sleep. 2021 Oct 6;13:1711-1722. Disponível em: https://doi.org/10.2147/NSS.S327365. PMID: 34675720; PMCID: PMC8502537.
20. Dutta, Koumi; Mukherjee, Ruchira; Sen, Devashish; Sahu, Subhashis. Effect of COVID-19 lockdown on sleep behavior and screen exposure time: an observational study among Indian school children, Biological Rhythm Research. v.53, n.4, p. 628-639, 2020/10/14. Disponível em: https://doi.org/10.1080/09291016.2020.1825284
21. Lopes, X. F. M. Fatores associados à duração do sono e social lag em estudantes universitários no interior do Rio Grande do Norte: Estudo baseado em determinantes sociais de saúde. 2021. 12 f. Dissertação (Pós-Graduação em Saúde Coletiva) – Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Santa Cruz, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32719
22. Genta FD, Rodrigues Neto GB, Sunfeld JPV et al. COVID-19 pandemic impact on sleep habits, chronotype, and health-related quality of life among high school students: a longitudinal study. J Clin Sleep Med. 2021 Jul 1;17(7):1371-1377. Disponível em: https://doi.org/10.5664/jcsm.9196. PMID: 33666168; PMCID: PMC8314620.
23. de Oliveira LC, Passos MAZ, Vellozo EP, dos Santos Quaresma MVL, de Piano Ganen A. Associação entre o padrão de sono e marcadores de risco cardiometabólicos de adolescentes. DEMETRA [Internet]. 31º de julho de 2020 [citado 9º de outubro de 2023];15:e45177. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/demetra/article/view/45177
24. Singh S, Singh V. Pulmonary rehabilitation in COPD. J Assoc Physicians India. 2012 Feb;60 Suppl:48-52. PMID: 23155813.
25. Jankowski KS. Social jet lag: Sleep-corrected formula. Chronobiol Int. 2017;34(4):531-535. Disponível em: doi: 10.1080/07420528.2017.1299162. Epub 2017 Mar 20. PMID: 28318321.