Fisioter Bras. 2025;26(2):2162–2169
doi: 10.62827/fb.v26i2.1059

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Intercâmbio acadêmico internacional de um Docente Brasileiro: relato de experiência

International academic exchange of a Brazilian Professor: experience report

Juliana Costa Santos1, Luciana Ribeiro Bilitário2, Daiana de Jesus da Silva3, Lourdes Maria Fernandez Seguin4

1Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil

2 Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, BA, Brasil

3Centro Universitário (UNIFAMEC), Camaçari, BA, Brasil

4Universidade de Sevilla, Sevilla, Espanha

Recebido em: 21 de março de 2025; Aceito em: 15 de abril de 2025.

Correspondência: Juliana Costa Santos, julicsantos@ufba.br

Como citar

Santos JC, Bilitário LR, Silva DJ, Sequin LMF. Intercâmbio acadêmico internacional de um Docente Brasileiro: relato de experiência. Fisioter Bras. 2025;26(2):2162–2169. doi:10.62827/fb.v26i2.1059

Resumo

Introdução: Os programas de mobilidade acadêmica se tornaram um importante meio de potencializar a internacionalização do ensino superior. A intercambialidade de estratégias entre os países pode potencializar mudanças graduais nas práticas diárias docentes e assistenciais de um professor/fisioterapeuta. Objetivo: Descreveu-se a experiência de uma professora do curso de Fisioterapia do Brasil na mobilidade internacional realizada em uma universidade pública na Espanha. Métodos: Trata-se de um relato de experiência de uma professora do curso de Fisioterapia da Universidade de Salvador-Bahia que realizou mobilidade acadêmica para Universidade em Sevilla na Espanha em abril de 2022. A vivência foi de 30 dias, dividida em vivências observacionais acadêmicas e assistenciais com acompanhamento de práticas assistenciais, prestação de assistência supervisionada e elaboração de cartilha de prevenção de riscos cardiovasculares com estudantes da graduação. Resultados: A vivência da experiência internacional proporcionou aos professores envolvidos, aprendizagens e reflexões acerca das estratégias de ensino e aprendizagem em um curso de Fisioterapia em diferentes países. Além de confrontar com diferentes hábitos de vida, costumes, idioma, e se submeter a adaptações necessárias para se conviver em um ambiente distinto. A experiência vivenciada aperfeiçoou as habilidades de interação social e troca de saberes. Aprimorou-se competências interculturais dos fisioterapeutas envolvidos no período de intercâmbio. Conclusão: A mobilidade acadêmica internacional foi um período de rica agregação profissional e intercultural, potencializando competências, ampliando conexões científicas e fortalecendo a internacionalização do ensino superior.

Palavras-chave: Ensino; Fisioterapeutas; Competência Cultural.

Abstract

Introduction: Academic mobility programs have become an important means of enhancing the internationalization of higher education. The interchangeability of strategies between countries can enhance gradual changes in the daily teaching and care practices of a professor/physical therapist. Objective: The experience of a professor of the Physical therapy course from Brazil in international mobility carried out at a public university in Spain was described. Methods: This is an experience report of a professor of the Physical therapy course at the University of Salvador-Bahia who carried out academic mobility to a University in Seville, Spain in April 2022. The experience lasted 30 days, divided into observational academic and care practices experiences, provision of supervised care, and preparation of a brochure on cardiovascular risk prevention with undergraduate students. Results: The experience of the international experience provided the professors involved with learning and reflections on teaching and learning strategies in a Physical therapy course in different countries. In addition to confronting different lifestyle habits, customs, and language, and undergoing the necessary adaptations to live in a different environment, the experience improved social interaction and knowledge exchange skills. The intercultural skills of the physical therapists involved in the exchange period were improved. Conclusion: International academic mobility was a period of rich professional and intercultural aggregation, enhancing skills, expanding scientific connections, and strengthening the internationalization of higher education.

Keywords: Teaching; Physical Therapists; Cultural Competency.

Introdução

Inseridos em uma sociedade globalizada, as fontes de influência vêm de diversas esferas econômicas, políticas, culturais e educacionais. Impulsionados pela interculturalidade, saltos tecnológicos e troca de saberes, o movimento de internacionalização do ensino superior vem se fortalecendo desde meado da década de 90 [1]. Os programas de mobilidade acadêmica se tornaram um importante meio de potencializar a internacionalização do ensino superior, e utilizados como estratégia para aperfeiçoar as diretrizes educacionais dos países latino-americanos. Para Knight a internacionalização da educação superior caracteriza-se por um processo no qual se integra uma dimensão internacional e intercultural ao ensino, à pesquisa e aos serviços de uma instituição [2].

A internacionalização do ensino superior é justificada com base em dois pilares: as instituições de ensino superior devem se organizar com base nos arranjos multiculturais, e estudantes e/ou docentes incrementam suas empregabilidades, tornando-se mais atraentes para o mercado de trabalho [3]. A possibilidade também de desenvolver networks, oportunidades de aprendizado, habilidades referentes a entendimento cultural, características pessoais e modos de pensar justificam a incrementação no currículo [3].

A mobilidade internacional pode ocorrer em diversos níveis. Cursos curtos de verão (extensão ou idiomas), realização de pesquisa, de uma graduação ou pós-graduação em caráter parcial ou total, vivências em locus em uma instituição internacional com rotinas e métodos de ensino aprendizado que diferem dos atualmente conhecidos pelo sujeito que se desloca [4]. A possibilidade de cooperação acadêmica internacional seja no campo científico, tecnológico ou cultural fortalece o vínculo com outras equipes e amplia o horizonte dos sujeitos envolvidos no processo de mobilidade para instituição internacional. Ao passo que, a universidade que recebe o professor estrangeiro, se beneficia da integração intercultural de ensino, pesquisa e/ou serviços, contribuindo para construção do conhecimento e troca de saberes entre professores e alunos.

Especificamente do ponto de vista do profissional fisioterapeuta/docente, a internacionalização e o contato com um modelo de ensino de graduação e atuação do fisioterapeuta em ambientes diferentes do que está habituado, é capaz de promover a permuta de conhecimentos e agregação de novos valores e competências ao futuro da profissão em ambos os países envolvido [5]. A busca por conhecimento é um processo contínuo na vida acadêmica e profissional de um professor. A oportunidade de complementação da formação em uma instituição internacional que possui uma faculdade de Fisioterapia é uma motivação inquestionável. A possibilidade de formar parcerias para pesquisas futuras com especialista de áreas similares (pós-doutorado, pesquisas diversas), adquirir no currículo experiência internacional com alto padrão técnico-científico, buscar novos conhecimentos que permitam desenvolver estratégias que nos façam refletir sobre atuação do docente em um contexto mais amplo do que ele normalmente está inserido [1].

Atualizar os conhecimentos existentes, conhecer uma nova cultura do ponto de vista profissional (rotinas de trabalho, regras e normas institucionais de outro país), além de viver a rotina de uma universidade estrangeira. Se tornar um ponto de apoio nas instituições brasileiras que leciona para receber professores de outros países, atuar em processos de orientação e aconselhamento de outros candidatos (alunos e professores brasileiros) incentivando e estimulando a convivência intercultural dos programas de mobilidade internacional no contexto comunitário, também impulsiona o desejo do docente de deslocar-se para uma universidade internacional. A intercambialidade de estratégias entre os países pode potencializar mudanças pequenas e graduais nas práticas diárias docentes e assistenciais de um professor/fisioterapeuta.

Assim, este artigo tem como objetivo descrever a experiência de mobilidade internacional de uma professora do curso de Fisioterapia de uma universidade brasileira, realizada em uma universidade pública na Espanha.

Métodos

Trata-se de um relato de experiência de uma professora do curso de Fisioterapia da Universidade Federal da Bahia e da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública que realizou mobilidade acadêmica para Universidade de Sevilla (US) na Espanha no mês de abril de 2022. A estância foi de 30 dias e dividida em vivências observacionais acadêmicas e assistenciais.

A professora acompanhou as práticas docentes de dois professores do curso de Fisioterapia espanhol, que ministram a disciplina Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular. Um professor é responsável pelo componente respiratório e o outro, cardiovascular, totalizando uma carga horária de 16 horas de sala de aula/laboratório. Esse componente teórico e prático era ministrado três dias por semana na US. No primeiro dia foi momento de conhecer a instituição, funcionários mais vinculados ao curso de Fisioterapia (professores, técnicos, departamento), os laboratórios e dinâmicas do campus universitário.

Durante o acompanhamento acadêmico observacional, foi ministrado aulas sobre técnicas de permeabilização de vias aéreas, manobras torácicas desobstrutivas e reexpansivas, aulas práticas com experimentação dos alunos das manobras torácicas e teste de espirometria. O conteúdo cardiovascular abordado durante o período foram treinamento aeróbico contínuo e intervalado nas doenças cardíacas, prescrição de exercícios em pacientes com diabetes e doenças arteriais periféricas. As práticas, foram de avaliação da tensão arterial e mensuração do índice tornozelo braquial. Os grupos de alunos eram divididos em três práticas de aproximadamente 12 alunos, enquanto outro grupo realizava práticas fora da universidade, nos hospitais e ambulatórios conveniados e os rodízios aconteciam a cada 15 dias.

Foi elaborado pela professora, uma cartilha de prevenção de riscos cardiovasculares e hipertensão arterial. Esse panfleto abrangia conceitos breves e orientações de exercícios para redução de riscos para doenças cardíacas. Continha ainda, um quadro para ser preenchido pelos alunos com mensurações de variáveis como pressão arterial, frequência cardíaca, circunferência abdominal, índice de massa corporal, peso, idade, altura e saturação periférica de oxigênio. Essas mensurações foram realizadas em duplas nas aulas práticas da disciplina de cardiovascular.

Houve também acompanhamento de práticas assistenciais observacionais no Hospital Universitário Virgen del Rócio, nas enfermarias respiratórias e Unidade de Terapia Intensiva pós cirúrgicos. A professora acompanhou o fisioterapeuta respiratório responsável por tutelar dois alunos por período. Os alunos prestavam assistência supervisionada nas afecções respiratórias em pacientes com doenças neuromusculares, síndromes virais, pós-operatórios de cirurgias cardíacas e abdominais.

Resultados

A vivência dessa experiência internacional proporcionou ao professor aprendizagens e reflexões acerca das estratégias de ensino e aprendizagem em um curso de Fisioterapia espanhol. Além de confrontar com diferentes hábitos de vida, costumes, idioma, e se submeter a adaptações necessárias para se conviver em um ambiente distinto. Foram realizadas práticas observacionais assistências no Hospital Universitário Virgen del Rócio, o maior complexo hospitalar do estado de Andaluzia.

Uma estratégia de ensino interessante observada na instituição espanhola, foi o recurso para alunos portadores de necessidades especiais, nesse caso, o aluno tinha uma deficiência visual importante. A universidade oferece um monitor para esses alunos. Colegas do mesmo curso que acompanham e ajudam nas atividades acadêmicas. O aluno monitor é recompensado com créditos para ser contabilizado na sua grade curricular. Os professores elegiam esse aluno portador de necessidades especiais, para realização de manobras corporais, para que ele pudesse sentir no seu corpo o posicionamento das mãos, a pressão a ser exercida e o momento certo da realização da técnica. Na aula de ausculta da pressão arterial, o professor falava em voz alta os números marcados no manômetro para que ele pudesse identificar os sons de Korotcoff. Estratégias essas utilizadas para inclusão desse perfil de aluno no ambiente acadêmico, visto que nos últimos anos, o número de alunos com necessidades especiais matriculados em instituições de nível superior, cresceu vertiginosamente.

Discussão

A mobilidade acadêmica consiste em uma das estratégias importantes de internacionalização para a complementação profissional, pois proporciona aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e atitudes. Características essenciais para que o indivíduo possa vivenciar o mundo globalizado, além de interagir no mercado pluricultural e contribuir para o desenvolvimento social e tecnológico do país. Mobilidade refere-se à “possibilidade de ser movido”, segundo Houaiss e Villar (2009) [6]. Enquanto acadêmico ou acadêmica relaciona-se com algo “relativo a estabelecimento de ensino superior ou a seus alunos”.

Quando o professor se desloca para outra instituição, abre-se inúmeras possibilidades de compartilhamento de saberes, de estabelecimento de parcerias para pesquisa científicas. Existe um crescente interesse na internacionalização dos conhecimentos. Questionamentos acerca dos métodos de ensino utilizados por outra instituição, estratégias avaliativas na graduação, conteúdos e formas de abordagens nos cursos de Fisioterapia, motiva a mobilidade acadêmica. É gratificante constatar que os conteúdos abordados e as técnicas utilizadas no processo de ensino aprendizado no curso de Fisioterapia no Brasil se assemelha com curso de Fisioterapia espanhol. Embora a graduação em Fisioterapia seja algo relativamente recente na Espanha, como profissão de nível superior no início dos anos 2000 [7], observa-se um alinhamento das diretrizes curriculares e estruturação do curso com o Brasil que possui regulamentação há mais de 50 anos [8].

Ação desenvolvida sobre prevenção de hipertensão arterial e risco cardiovascular, com elaboração de cartilha no idioma castelhano, foi uma estratégia adotada pela professora para oferecer um retorno para comunidade acadêmica que a recepcionou. Uma vez que as doenças cardiovasculares ainda é uma das principais causas de mobilidade e mortalidade na Europa. Ações como essa, visam promover um estilo de vida mais saudável desde a população mais jovem [7]. Essa também foi uma forma de aproximação com os discentes que refletiu em uma visão mais ampla da professora sobre uma perspectiva diferente, não só com acompanhamento dos professores, mas também observando o comportamento e as estratégias que os alunos utilizavam para absorver os conteúdos em sala de aula.

Referente a estratégia de ensino adotada para alunos portadores de necessidades especiais observada na instituição espanhola, são abordagens que podem ajudar a minimizar os entraves encontrados por esses estudantes na graduação, melhorando o processo de aprendizagem e permitindo um aproveitamento acadêmico mais eficaz [9]. Essa observação propicia troca de saberes e experiências entre os educadores, com possibilidade de experimentação e inovação de novas formas de trabalho pedagógico [10].

O contato com um sistema de saúde distinto e suas diferentes formas de organização e funcionamento, surge como uma interessante chance de conhecimento sobre saúde. Assim como no Brasil, a Espanha possui serviço público e privado de saúde. Em Sevilla, o serviço público é gerido pelo Serviço de Saúde de Andaluzia. O maior complexo hospitalar do estado de Andaluzia é o Hospital Universitário Virgen del Rócio [11], onde foi realizado as práticas observacionais assistências. Dois fisioterapeutas, um especialista por prestar assistência respiratória e outro motora, são responsáveis por unidades de terapia intensiva, semi-intensiva e por algumas enfermarias.

Algumas diferenças foram observadas entre o regime de plantão nos dois países. O fato de não ter um fisioterapeuta exclusivo para uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), além de não ter plantonista no período da noite. Em uma matéria publicada pela Associação Profissional de Fisioterapeutas de Andalucia, existe um déficit de fisioterapeutas segundo dados publicados em 2021. O sistema de saúde de Andaluz conta com um total de 1.044 fisioterapeutas, número aquém do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde que estabelece uma proporção de um fisioterapeuta para cada mil habitantes. Para os 8,5 milhões de andaluzes, existe um profissional para cada 10 mil habitantes, ou seja, um prejuízo de 7 mil fisioterapeutas na saúde pública do estado [12]. Isso demonstra o quanto a Fisioterapia espanhola tem potencial de expandir e melhorar a qualidade de cuidados prestados no país.

No Brasil, desde 2010 ficou estabelecido pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alguns requisitos mínimos de funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI/UCI) [13]. Dentre eles, a presença de fisioterapeuta atuando no período integral nestas unidades, ficando responsável por cuidados cardiorrespiratórios e motores de 10 pacientes, a fim de restabelecer a independência respiratória e física, minimizando o tempo de internação hospitalar.

A experiência vivenciada em modelos distintos da relação equipe multiprofissional de saúde com os pacientes no âmbito hospitalar, é interessante para aperfeiçoar as habilidades de interação social, assim como as competências interculturais dos fisioterapeutas envolvidos no período de intercâmbio [14].

Conclusão

A mobilidade acadêmica foi um período de rica agregação profissional e intercultural. Conhecer uma universidade europeia, mais especificamente, a graduação de Fisioterapia, fortaleceu competências, ampliou conexões científicas com valorização de ambas as culturas. Integração acadêmica que fortalece a internacionalização do ensino superior, com consolidação de saberes e inovações por meio de uma mobilidade acadêmica internacional.

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse de qualquer natureza.

Fontes de financiamento

Financiamento Próprio.

Contribuição dos autores

Concepção e desenho da pesquisa: Santos JC, Bilitário LR, Seguin LMF, Silva DJ; Coleta de dados: Santos JC, Bilitário LR, Seguin LMF, Silva DJ; Análise e interpretação dos dados: Santos JC, Bilitário LR, Seguin LMF, Silva DJ; Redação do manuscrito: Santos JC, Bilitário LR, Seguin LMF, Silva DJ; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Santos JC, Bilitário LR, Seguin LMF, Silva DJ.

Referências

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13. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF. 2010 [Internet]; 37(25)48.[cited 2025 may 15] Available from: https://medicinaintensiva.com.br/resolucao-07-anvisa-uti.htm

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